Quando ocorre a perda de um ente querido, as famílias são confrontadas com diversas decisões difíceis. Em um momento de luto, a complexidade de providências práticas pode ser esmagadora. Estima-se que, em média, são mais de 115 decisões a serem tomadas, muitas delas de caráter urgente.
Abaixo, destacamos algumas das providências essenciais que precisam ser tomadas no hospital, no IML (Instituto Médico Legal) ou no SVO (Serviço de Verificação de Óbitos), locais onde ocorrem a maior parte dos atendimentos em caso de óbito.
Uma das decisões mais delicadas e que pode salvar vidas é a autorização para a doação de órgãos. Essa é uma escolha pessoal e familiar que precisa ser comunicada imediatamente ao hospital. No Brasil, a doação de órgãos só pode ser realizada com o consentimento da família, por isso é importante dialogar previamente sobre esse desejo.
Para emitir a Declaração de Óbito, os responsáveis deverão fornecer informações básicas sobre o falecido, como nome completo, data de nascimento e outros dados pessoais. Essa declaração é fundamental para dar continuidade aos trâmites legais. Vale lembrar que, no caso de cremação, a assinatura deve ser realizada por dois médicos.
Outra decisão importante é sobre o traslado do corpo. Dependendo do local onde ocorreu o falecimento, a família precisará decidir sobre o transporte do ente querido até a funerária. Esse serviço pode ser providenciado diretamente pela funerária escolhida, que terá a responsabilidade de cuidar de todo o processo com respeito e dignidade.
Para seguir com as demais formalidades, será necessário providenciar documentos tanto do parente responsável quanto do falecido. Estes incluem:
Esses documentos serão usados em diversas etapas, como para registro do falecimento no cartório e outras providências legais.
Se a morte ocorreu fora do hospital, por exemplo, em um acidente ou situação não natural, é imprescindível o registro de um Boletim de Ocorrência (B.O.). Isso permitirá que as autoridades conduzam os procedimentos necessários e liberem o corpo para os trâmites funerários.
Outro ponto que muitas vezes é esquecido no momento da dor é a organização prática da vida familiar, como decidir quem cuidará da casa, das crianças e dos pets do falecido. Ter essas responsabilidades definidas ajuda a evitar que outras preocupações se acumulem durante o período de luto.
Em tempos de redes sociais e comunicação digital, é comum que amigos e familiares tentem entrar em contato para oferecer condolências. Decidir quem ficará responsável por atender ligações e responder às mensagens pode ser uma forma de aliviar o peso emocional da família mais próxima.
Caso o falecimento ocorra fora de um hospital, pode ser necessário o envio do corpo para o IML (Instituto Médico Legal) ou SVO (Serviço de Verificação de Óbitos), onde será feita a análise médica para determinar a causa da morte. Nesse momento, é comum que um familiar próximo seja chamado para reconhecer o corpo e autorizar a liberação do mesmo para os próximos passos.
Essas são apenas algumas das muitas decisões que precisam ser tomadas logo após o falecimento de um ente querido. No Grupo Athia, estamos prontos para oferecer o suporte necessário, desde o atendimento humanizado até o cuidado com os trâmites legais. Nosso objetivo é garantir que as famílias tenham o amparo necessário para enfrentar este momento com serenidade.
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